Olhos abertos. Nem sempre querem dizer muita coisa. Mas naquela noite
fora muito diferente. Eles traziam à tona, à lamina d’água do existir de cada alma
presente naquele lugar, uma verdade que não pertencia apenas a elas, mas de
todas elas e de mim também. Um toque que, pelos simples olhares, fez florir
minhas mais íntimas emoções, fazendo também dos olhos meus um portal de acesso
a mais de mim e daquilo que me afeta.
Vi dádiva, alegria, simpatia, satisfação, congraçamento, ternura, afeto,
cuidado, carinho, respeito e um monte de um outro tanto de bem querências. E elas
todas me viram também, pois foi dessa maneira nobre e afetuosa que se
apresentaram para mim. Amém.
Glauco Kaizer
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe aqui sua opinião e/ou dúvidas.