terça-feira, 12 de junho de 2012

Feliz dia dos perdidos


Não nos encantamos com aquilo que potencialmente vemos, mas, sobretudo, da misteriosidade que o outro trás em si. É da li que brota o amor. Ele não nasce da matemática, mais da poesia... do delírio poetizante das almas que se derramam num sagrado estuário; da graça nua que não repudia sua nudez  refugiando-se numa moita ou coisa parecida. É nesse caminho, que as vezes mais parece um descaminho, que amor acontece. O amor jurídico, mecanicista, metódico... está enfado ao fracasso. Seu valor só acumula tratados e fórmulas. Coitado... acaba até se tornando motivo para paladares funcionais.
Enfim, “aquele que buscar salvar sua alma, perdela-á”. Contudo, quem não teme se perder...Talvez seja assim também com o amor.

Glauco Kaizer

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