Não nos encantamos com aquilo que potencialmente vemos, mas,
sobretudo, da misteriosidade que o outro trás em si. É da li que brota o amor. Ele
não nasce da matemática, mais da poesia... do delírio poetizante das almas
que se derramam num sagrado estuário; da graça nua que não repudia sua
nudez refugiando-se numa moita ou coisa parecida. É nesse caminho,
que as vezes mais parece um descaminho, que amor acontece. O amor
jurídico, mecanicista, metódico... está enfado ao fracasso. Seu valor só
acumula tratados e fórmulas. Coitado... acaba até se tornando motivo para
paladares funcionais.
Enfim, “aquele que buscar salvar sua alma, perdela-á”. Contudo,
quem não teme se perder...Talvez seja assim também com o amor.
Glauco Kaizer
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