Jesus tinha o costume de ensinar nas sinagogas, atividade amplamente atestada pelos evangelhos (Mc 1,21 /Mc 6,2 /Lc 6,6 /Mt 9,35 e Jo 6,59). A essa ocupação Jesus dedicou grande parte de seu ministério. O povo que o escutava ficava maravilhado com as coisas que ele falava. Na verdade, a intenção de Jesus era abrir a mentalidade do povo com seu ensinamento, para horizonte alternativo e afirmar a possibilidade de mudança.
Não demorou muito tempo para que as pessoas que se sentiam intimidadas pelo ensino de Jesus se levantassem contra ele. Afinal de contas, Jesus, suas palavras e ações libertadoras foram sentidas como intimidação por aqueles que só sabiam oprimir. Libertar as pessoas do difícil jugo do legalismo era, para este grupo de pessoas, uma afronta a ideologia que propugnavam. Em função desse ensino libertador, Jesus se vê ameaçado de morte (Mc 3,6; 4, 16-30). As possibilidades que Jesus abre ao homem e a emancipação a que o convida tornam-se insuportáveis para o sistema, cujo o interesse principal é o domínio da ideologia e da conduta (Jo 5, 8-18)
O povo era submetido a uma carga de preceitos da Lei, multiplicados pelos fariseus, que lhe cerceava completamente a iniciativa e sepultava a liberdade. Eram apenas atores com papeis definidos pela religião, completamente impedidos de qualquer manifestação subjetiva e de se experimentarem no seio de sua fé. Eram apenas objetos de uma tradição religiosa que chegava ao cume da caducidade.
A crítica de Jesus, por sua vez, não era infundada ou leviana. Ele percebia a grande opressão infligida sobre o povo, seu povo. Daí decorre sua denuncia: o preceito é para o homem e não o contrário.
Jesus convida a romper com os entraves religiosos e sociais para tornar os homens livres capazes de formar uma nova sociedade. A antiga pretende tutelar o homem e submetê-lo as estruturas já feitas; em a nova, os homens devem por em ação a sua iniciativa e criar eles próprios as estruturas que favoreçam seu desenvolvimento.
Não demorou muito tempo para que as pessoas que se sentiam intimidadas pelo ensino de Jesus se levantassem contra ele. Afinal de contas, Jesus, suas palavras e ações libertadoras foram sentidas como intimidação por aqueles que só sabiam oprimir. Libertar as pessoas do difícil jugo do legalismo era, para este grupo de pessoas, uma afronta a ideologia que propugnavam. Em função desse ensino libertador, Jesus se vê ameaçado de morte (Mc 3,6; 4, 16-30). As possibilidades que Jesus abre ao homem e a emancipação a que o convida tornam-se insuportáveis para o sistema, cujo o interesse principal é o domínio da ideologia e da conduta (Jo 5, 8-18)
O povo era submetido a uma carga de preceitos da Lei, multiplicados pelos fariseus, que lhe cerceava completamente a iniciativa e sepultava a liberdade. Eram apenas atores com papeis definidos pela religião, completamente impedidos de qualquer manifestação subjetiva e de se experimentarem no seio de sua fé. Eram apenas objetos de uma tradição religiosa que chegava ao cume da caducidade.
A crítica de Jesus, por sua vez, não era infundada ou leviana. Ele percebia a grande opressão infligida sobre o povo, seu povo. Daí decorre sua denuncia: o preceito é para o homem e não o contrário.
Jesus convida a romper com os entraves religiosos e sociais para tornar os homens livres capazes de formar uma nova sociedade. A antiga pretende tutelar o homem e submetê-lo as estruturas já feitas; em a nova, os homens devem por em ação a sua iniciativa e criar eles próprios as estruturas que favoreçam seu desenvolvimento.
Glauco Kaizer
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